segunda-feira, 6 de maio de 2013

O Cineclube Grapiúna Mário Gusmão será reinaugurado nessa quinta-feira 9 de Maio



Fazendo parde de uma parceria entre a Associação Cultural Amigos do Teatro-ACATE, instituição sem fins lucrativos que administra o Teatro Sala Zélia Lessa, e o Departamento de Comunicação da UESC, será reinaugurado nessa quinta-feira dia 9 de maio, o Cineclube Grapiúna Mário Gusmão.
Na estréia, será exibido o documentário "Do Cinquenta ao Centenário" um filme de Ana Luisa Coimbra, Leonardo Bião e Poliana Alves. O filme retrata a história da Avenida Cinquentenário que é considerada o mais importante patrimônio histórico-cultural de Itabuna. No inicio era um simples traçado de terra, sem calçamento, mas a partir da década de 50, após uma grande obra de modernização, a avenida passou a ser o principal centro comercial, social e político da região sul da Bahia. na sequência, será exibido o documentário "Nos Trilhos do Tempo" é um documentário que conta a história de uma extinta e esquecida estrada férrea que tanto desenvolvimento trouxe para a nossa região. Este filme dá voz a personagens anônimos cujas histórias de vida se imbricam com a da ferrovia. Aborda as relações homem/máquina bem como a homem/espaço/tempo construindo um catálogo audiovisual de um patrimônio histórico surreal que esta se perdendo com o tempo. 
O contato entre a UESC e a ACATE foi feita pelo gerente dos Laboratórios do Curso de Comunicação Social, Emiron Gouveia, que é um dos maiores incentivadores do Cineclubismo na região.
Então não esqueçam. Dia 9 de maio, reinauguração do Cineclube Grapiúna Mário Gusmão que fica no Teatro Sala Zélia Lessa em Itabuna, e a entrada se dará mediante confirmação de presença, feita através do departamento de Comunicação da UESC, e ou pelo Facebook de Ari Rodrigues, presidente da ACATE.

domingo, 28 de abril de 2013

Eva Lima concede entrevista ao Jornal Itabuna Notícias


“Itabuna sofre com a falta de políticas culturais”

Após 30 anos de carreira, a atriz Eva Lima faz um balanço de sua trajetória, iniciada em 1983, em um espetáculo para 400 pessoas no Teatro da Ação Fraternal de Itabuna. Desde então, foram muitas experiências, tanto nos palcos como no cinema, onde Eva atuou em 18 filmes, nacionais e estrangeiros. Nesta entrevista ao ITABUNA NOTÍCIAS, a atriz busca na memória os seus principais trabalhos, menciona grandes nomes com os quais vem tendo contato ao longo da atividade profissional, como os cineastas Pola Ribeiro, Edgard Navarro e o saudoso ator e poeta Mário Gusmão. Sobre a cultura em Itabuna, ela não esconde certa decepção com a falta de apoio ao setor  e a descontinuidade dos projetos.
Confira os principais trechos desse bate-papo:

ITABUNA NOTÍCIAS – Vamos começar falando um pouco de sua história: carreira, peças e filmes nos quais atuou como atriz e produtora.

Eva Lima – O início de minha trajetória, como quase tudo o que faço, tem uma forma inusitada. Estreei no Teatro da Ação Fraternal de Itabuna (AFI), em 1983, com o espetáculo  “Ave de rapina” dirigido por Zé Henrique, quando me  deparei  com uma plateia de 400 pessoas. Eu me assustei um pouco, mas aquilo serviu como um teste e não parei mais. Estou  completando  30 anos de carreira, num total de 50 espetáculos de teatro, uma novela da Rede Globo (Renascer), alguns VTs publicitários, entre eles o da Costha Fera, “ Vassoura de bruxa desempregada”, que foi indicado ao Prêmio Recall Bahia, e completei este ano 18 filmes, entre nacionais e estrangeiros. 

IN – Nessa trajetória, você com certeza trabalhou com muita gente boa...
EL – Trabalhei com diversos profissionais de muita credibilidade no cenário estadual e nacional nos espetáculos que fiz, entre eles Harildo Deda, Fernando Guerreiro, Paulo Dourado, Hebe Alves, Équio Reis, Nehle Frank, Deolindo Checucci, José Delmo, Ramon Vane, Agnaldo Lopes, entre outros. Fui premiada como melhor atriz no Festival do Nordeste (Festeatro) e indicada como Melhor atriz no Festival Nacional de Ipitanga, concorrendo com atrizes do Rio de Janeiro, Pernambuco e São Paulo.

IN – Você passou um tempo morando e atuando em Salvador. Como foi essa experiência?
EL – No período em que morei em Salvador, durante 17 anos, tive o grande prazer de trabalhar na ALP, companhia pioneira no teatro empresa da Bahia, sob a direção de Agnaldo Lopes, atuando em diversos segmentos, como bancos, hospitais, escolas, feiras livres, Ceasa, Polo Petroquímico, entre outros espaços inusitados, como, por exemplo, nos túneis de obras da Metrosal, no início das obras da construção do metrô ( risos), e lá vai tempo nisso... Mas a maior experiência foi  mesmo o projeto piloto da Petrobras , que só eu fiz, enquanto oficineira de teatro, executando esse projeto durante três meses em uma plataforma da Petrobras, em meio a uma média de 100 funcionários, todos homens. Quando encerrei esse projeto , foi muito choro , de tão bacana como foi feito. Infelizmente, não foi possível dar continuidade em outras plataformas, devido ao custo muito alto.

IN – E sua atuação como produtora cultural?
EL – Trabalhei por muito tempo como técnica de teatro da Fundação Cultural do Estado, no Projeto Chapéu de Palha, idealizado pela atriz Jurema Penna, onde viajei por muitos municípios com uma média de 100 alunos por cidade. Na área de produção cultural, tive o prazer  de trabalhar no Desfile dos 500 anos do Brasil, coordenado pelo mestre Amir Haddad, a carnavalesca Rosa Magalhães, o ator  Ricardo Pavão, entre outros. Foi  um desfile  que envolveu 3 mil pessoas na avenida, uma experiência única. Participei de comissões julgadoras em algumas cidades, em diversos festivais de teatro, cinema,literatura, enfim , sinto-me cumpridora do dom com o qual Deus me agraciou, da forma mais honesta, séria e comprometedora que qualquer profissional deve ser.

IN – Você participou ativamente do processo de revitalização da Sala Zélia Lessa. Como está funcionando esse espaço hoje?

EL – Como é do conhecimento de todos, o Teatro Zelia Lessa foi construído em 1986 , no governo Ubaldo Dantas, que percebia a necessidade de termos um espaço destinado especificamente à classe artística. Desde o dia 19 de julho de 2011, por meio de um decreto municipal, o então prefeito José Nilton Azevedo passou a administração do espaço para a Associação Cultural Amigos do Teatro (Acate), que vem desenvolvendo atividades socioculturais, como oficinas de capoeira, dança, teatro, literatura, além de eventos culturais de notório conhecimento como a comemoração dos 100 anos de Jorge Amado, posse de acadêmicos da Academia Grapiúna de Letras (Agral), lançamento de livros, lançamento do Cineclube Grapiúna Mario Gusmão, apresentação do Coral Cantores de Orfeu, sob o comando da maestrina Zélia Lessa, seminário que discutiu a implementação do Conselho Municipal de Cultura, com a presença de representantes do governo do estado, criação do Fórum Municipal de Cultura, projeto Boca da Noite, com  violeiros de diversas cidades,apresentação da dupla holandesa Duo Bemtevi, dentre outros. A Acate administra esse equipamento cultural, sem recursos do Município, Estado ou União. O espaço está aberto a grupos de diversos segmentos da sociedade, cabendo apenas agendamento antecipado.

IN – Mudou o governo. E a visão do poder público com relação à cultura, mudou ou continua a mesma?
EL – Entendo que é ainda precoce essa avaliação, o que se espera é que sejam mantidos os projetos  que vêm sendo executados.

IN – Você teve oportunidade de trabalhar com nomes de peso da cena cultural, como Mário Gusmão, Pola Ribeiro e Edgard Navarro. O que essas experiências lhe acrescentaram de mais significativo?
EL – Em cada produção dessas se absorve várias formas de engrandecimento artístico. Por exemplo, o primeiro filme no qual trabalhei foi Palavra e Utopia, em 2000, com  Lima Duarte como único ator brasileiro no elenco principal, uma produção Brasil-França-Portugal, com direção do cineasta Manoel de Oliveira, que, com seus 92 anos , surpreendia a cada dia com sua vitalidade e talento. Outro filme em que trabalhei –  The  snack king –  uma produção dos EUA com cenário criado na Bahia, surpreendeu até mesmo a equipe americana, ao constatar o trabalho do cenógrafo baiano, simplesmente fantástico. Outra referência bacana também foi o filme Anjos do Sol, com direção de Rude Langhman, que aborda a prostituição infantil e tem um elenco nacional de talentos; outro filme, Solo Dio Sabe, do cineasta mexicano Carlos Bolado, que traz como protagonista a brasileira Alice Braga e o mexicano Diego Luna;Narradores de Javé, de Lily Caffe, também foi um aprendizado e tanto.

IN – Qual a experiência mais marcante?
EL – Dos 18 filmes que fiz, pontuo com muito orgulho os baianos Esses Moços, de José Araripe; Eu me lembro, de Edgar Navarro, Jardim das Folhas Sagradas, de Pola Ribeiro; alguns curtas  de cineastas  do sul da Bahia, como Henrique Filho, Edson Bastos, Jhonatas Sampaio, enfim, estamos tendo uma respostas  muito positivas  no audiovisual baiano, que nos orgulha muito.

IN – Mário Gusmão iniciou um movimento muito importante de fortalecimento da cultura em Itabuna. Por que essa iniciativa não teve continuidade?
EL – Veja bem, o período em que mais tivemos efervescência cultural em Itabuna foi no governo Ubaldo Dantas, que tinha uma equipe de peso, como Tica Simões, Norma Vídero,Yasmin Câmera, Ritinha Dantas, que inteligentemente  convidou para compor a equipe um ícone do cinema nacional, o ator baiano Mário Gusmão, que nos trouxe um profissionalismo, até aquele instante um pouco longe de nossa realidade, mas o que ele realmente fez com muita propriedade foi a conscientização das pessoas com relação à sua negritude. Isso valia tanto para os artistas que com ele conviviam e as pessoas em geral, que passaram a ter orgulho de sua cor, e hoje temos exemplos maravilhosos disso em todos os cantos dessa terra grapiúna.

IN – Por que parou?
EL – O que aconteceu é que nós, talvez até mesmo pela passagem por aqui da atriz Jurema Penna, nesse mesmo período, por aqui, terminamos sendo atraídos para Salvador e por lá ficamos por muito tempo. Os que por aqui ficaram talvez não atentado para o quanto esse registro histórico merecia ter tido continuidade.

IN – Como você vê a atuação da Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania (Ficc)?
EL – Ainda que ultrapassados quatro meses de gestão, não vemos como cobrar resultados. Podemos cobrar sinalizações de projetos. Inclusive a execução daqueles que integram obrigações institucionais da Ficc. Estes dispensam ser pensados ou planejados, precisam apenas ser executados. Quando estivemos à frente da Assessoria de Marketing Cultural, conseguimos ampliar a participação de cidades e grupos de teatro, dança e música, agregando ao universo local grande número de participantes de várias regiões do estado da Bahia. Houve um aumento das participações artísticas no Femafro- Festival Multiarte Firmino Rocha, de 160 artistas em 2008, para 1.200 em 2011, tornando Itabuna uma referência cultural. Infelizmente, quando fui solicitada pelo então prefeito do município para, através da Acate, coordenar o projeto da criação do Galpão Cultural Casa de Jorge Amado (Ferradas) e a revitalização do Teatro Zelia Lessa, me afastando assim da função exercida na fundação, o Multiarte em 2012 não aconteceu. Em função disso, recebi durante muitos meses diversos e-mails e telefonemas de artistas de toda a Bahia, ávidos por saber o porquê.

IN – Qual era a resposta?
EL –  Eu não tive o que responder. Só a dor   e o desencanto de um trabalho abortado.

IN – O atual presidente da Ficc tem uma visão de associar a promoção cultural à questão social, inclusive como mecanismo para reduzir a marginalização e a violência. Você acha que é esse o caminho?

EL – Há, evidentemente, uma relação de consequência, pelo desdobramento, entre cultura e questões sociais. Mas não vemos como estabelecer interação institucional entre uma e outra – a não ser por consequência – em razão de as funções de governo relativas ao desenvolvimento social não estarem concentradas especificamente na área incumbida de desenvolver projetos culturais. Na administração municipal, existe a Secretaria de Desenvolvimento Social, a Fundação Marimbeta e a Ficc, cada uma com funções específicas e delimitadas. A atuação de uma e outra, cada uma sob sua vertente, pode encontrar um horizonte comum. No entanto, seria erro imaginar ou esperar que a área de cultura realize ações de “desenvolvimento social” especificamente, pois tal procedimento naturalmente será atribuído, pelos resultados, à secretaria própria.

IN – Mas você concorda que a promoção cultural pode ajudar a reduzir a violência?
EL – Qualquer promoção cultural contém, em si mesma, um caminho de solução para problemas sociais. Basta que os projetos desenvolvidos efetivamente existam e se realizem. A redução da marginalidade social e, por consequência, da violência, é um desdobramento natural dos órgãos e segmentos sociais envolvidos com a atuação cultural, dispensando ser chamada de função que, em nível de organização administrativa, está atribuída a outra secretaria. Ou seja, bastam programas culturais para que sejam alcançadas as soluções. Até porque, mais vinculadas estão tais ações, em termos de relações institucionais, com a educação, fato, por sinal, já aventado pela secretária Dinalva Melo em fala no início da gestão, quando afirmou que gostaria de desenvolver projetos em plena interação com a área cultural do governo.


IN – Como você vê a receptividade do itabunense no que diz respeito às ações culturais?

EL – Itabuna padece da falta de políticas públicas para a cultura que alimentem a base de tudo: formação de público consumidor de produtos culturais, leia-se aí espetáculos culturais. O que constitui, por sua vez, poderoso instrumento de incentivo a novas participações e forte fomentador de autoestima para nossa juventude. A atuação de parcela da sociedade e, em particular, de grupos que se afirmam comprometidos com a cultura local, tem se limitado a espasmos individualistas em conflito uns com os outros. O individualismo tem levado a que trabalhos produtivos não encontrem recepção por muitos integrantes da área cultural por uma razão simples, limitada e pobre: não é do meu grupo.

IN – E com relação a projetos como o Teatro Sala Zélia Lessa e o Galpão Cultural, como tem sido a receptividade?
EL – Avanços significativos na história recente da cultura itabunense, como o resgate do Teatro Sala Zélia Lessa, a construção do Galpão Cultural Casa de Jorge Amado, em Ferradas, a criação e operação de outros “galpões culturais”, a inserção de Jorge Amado como filho de Ferradas no imaginário do ferradense, a tentativa de implantar espaços voltados para a exibição de filmes têm encontrado dificuldades justamente no não reconhecimento por parte de inúmeros integrantes da área cultural local. O que não deixa de ser uma contradição: cobra-se para que ocorra alguma coisa e, quando ocorre, dela não participamos porque tal iniciativa não foi deste ou daquele grupo ao qual pertence o “crítico” filiado. Um fato que tem passado despercebido é a apresentação de grupos que tradicionalmente subiam em palcos de Itabuna e hoje buscam a Uesc para mostrar seus trabalhos, privando – não por iniciativa de tais grupos, mas por errônea condução administrativa de espaços locais – o público desta terra de assistir o trabalho de seus filhos.

IN –  O que há de positivo acontecendo na cultura da região?
EL – Estive participando da brilhante iniciativa da atriz Gal Macuco, neste dia 20 de abril, em Buerarema, o II Sarau Encantos de Macuco, em um espaço genial de nome “Pesque-Pague”, onde  fiquei encantada e com a alma lavada pelo que vi por lá. A comunidade em peso presente, dos diversos segmentos, entre eles o prefeito, o vice e seus secretários, o presidente da Câmara de Vereadores , artistas de diversas cidades, feirantes, enfim,  simplesmente de dar prazer estar num evento tão grandioso e positivo como foi o sarau. Mentalizemos para que em Itabuna isso seja possível de acontecer, com a participação em massa de todos  os que gostem e precisem estar em eventos  culturais.

OLHOS:
“Ainda que ultrapassados quatro meses de gestão, não vemos como cobrar resultados. Podemos cobrar sinalizações de projetos”.

“O período em que mais tivemos efervescência cultural em Itabuna foi no governo Ubaldo Dantas”.
“A atuação de parcela da sociedade e, em particular, de grupos que se afirmam comprometidos com a cultura local, tem se limitado a espasmos individualistas em conflito uns com os outros”.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Daniel Maia ministra Workshop de dança no Teatro Sala Zélia Lessa

Jéssica Fonseca instrutora do Cabrueira Itabuna com um dos criadores do movimento Cabrueira, Daniel Maia

Em abril de 2005, na cidade de Salvador/BA, um movimento de Forró inicia suas atividades trazendo novas características ao estilo tradicional de dançar, onde a interpretação da música encontra-se, não apenas entre o ritmo e o homem, mas também na movimentação das pernas.
Com a necessidade de criar uma nova identidade para o estilo, e ainda assim valorizar a cultura local, forrozeiros e músicos escolhem um nome com origem nordestina: CABRUEIRA, nome muito utilizado na época dos cangaceiros que dançavam forró.
Edj Braga, criador do estilo Cabrueira de dançar, em parceria com Daniel Maia, professor de dança, grande admirador e incentivador do movimento, constroem, juntos, fortes parcerias que ajudam a tornar o nome bastante popular no mercado de Salvador.
CABRUEIRA se caracteriza por ser um estilo próprio de dança. A intenção é sempre buscar uma característica brasileira, possibilitando movimentos livres de modelos pré-estabelecidos, através das técnicas de improvisação e criação.
Recentemente, foi firmado uma parceria entre a Unidade Cabrueira Itabuna e a Associação Cultural Amigos do Teatro-ACATE que administra o Teatro Sala Zélia Lessa, onde uma turma de dança (Forró) foi aberta aos sábados, e que vem aumentando o número de adeptos desta modalidade artística a cada dia.
Em função disso, Luiz Philipe Fonseca um dos professores do Cabrueira Itabuna e responsável pela parceria com a ACATE, promoveu junto com outros monitores e alunos na noite de ontem (quinta 25 de maio) um workshop com Daniel Maia, que veio além de reciclar monitores e alunos, veio conhecer o novo espaço.
Em conversa com Ari Rodrigues, administrador do Teatro, Daniel disse ter gostado muito do espaço e gostaria de consolidar essa parceria, já que pretende voltar mais vezes a Itabuna para outros Workshop's.
As aulas no Cabrueira Itabuna no Teatro Sala Zélia Lessa, acontecem todos os sábados das 14 às 16 hs.



terça-feira, 23 de abril de 2013

A ACATE e a AGRAL lançam o “Soirée Littéraire” no dia 2 de maio




 Soirée Littéraire ou Noite Literária no bom português, nada mais é do que uma versão francesa dos antigos Saraus literários que eram bastante comuns no início do século XIX.
Na década de 80, acontecia em Itabuna “A Quinta-feira da Casa Ideias”. Quem tem mais de 40 anos, curtia música e poesia, e viveu por aqui naquele período, com certeza deve lembrar dos saraus que aconteciam todas as primeiras quintas-feiras de cada mês e que foi durante um bom tempo, um  espaço alternativo para os poetas e artistas em geral confraternizarem.
O evento era coordenado por Jorge Alex, Mara Magalhães e Acácia Pinho, e tinha como assistente de produção, um jovem ainda desconhecido para o grande público, que era o contato publicitário da AGENZIA,e vendedor de suprimentos para computadores da SOLUÇÃO INFORMÁTICA, ambas empresas da Casa Ideias.
Alguns  anos depois, a ACATE e a AGRAL, se uniram para lançar o “Soirée Littéraire” com o objetivo de congregar toda uma gama de artistas e admiradores da cultura regional.
O formato vai ser o mesmo. Toda primeira quinta-feira de cada mês, diversas manifestações culturais como música, dança, poesia e sempre um relançamento de um livro de escritores regionais, dando prioridade aos acadêmicos da AGRAL.
No primeiro Soirée, será relançado o livro “A Mão do Tempo” da poetisa e acadêmica Glória Brandão. Como atrações, já estão confirmadas as participações de Eglê Machado, Carlos Santana, Antonio Oliveira, Eva Lima, Cabrueira Itabuna, Urlei Lopes e Adriana Midlej e muitos outros.
Na oportunidade, a ACATE estará dando o certificado de “Sócio Colaborador” aos empresários Junior Chaves e Erivânio Sobreira (Babá Cearense) que passam a ser  mantenedores nas ações da instituição.
A ideia de criar o sarau, foi do ex contato publicitário da Casa Ideias(agora não tão desconhecido assim) Ari Rodrigues, que hoje é o presidente da ACATE e um dos diretores de eventos da AGRAL. Segundo Ari, a ideia não é copiar o que acontecia por aqui na década de 80 e sim reativar essa parte boa da história cultural de Itabuna que estava no inconsciente de quem viveu esse período de efervescência cultural esperando só o momento de eclodir.
Segundo os organizadores, a previsão de público é algo em torno de 100 pessoas, ou seja, a capacidade do teatro.
O que?  Soirée Littéraire
Onde? Teatro Sala Zélia Lessa (em Frente a Escola Lúcia Oliveira)
Quando? Dia 2 de Maio às 19 hs.
Transitório? Convite mediante confirmação
Informações: Facebook: Ari Rodrigues e ou pelo Cel. (73)8883-3598

Fonte: ASCOM-ACATE

quarta-feira, 17 de abril de 2013

ACATE leva a magia do Cinema para as crianças do Alto da Lua na Mangabinha



Fazendo parte de um projeto sócio cultural, a Associação Cultural Amigos do Teatro-ACATE e o Salão de Beleza Sinhá Baronesa, vão promover seções de cinema para crianças e adolescentes do Alto da Lua no bairro da Mangabinha.
A falta de atividades culturais nos bairros, levam pessoas comuns e instituições procurarem alternativas para tirar as crianças das ruas, relata Ari Rodrigues, presidente da ACATE. Segundo ele, a ideia surgiu há alguns dias, quando foi firmado um convênio com o departamento de Comunicação da UESC para a reativação do Cineclube Grapiúna Mário Gusmão que visa levar  filmes e documentários para o Teatro Sala Zélia Lessa em várias quintas-feiras dos messes seguintes até durar o convênio. Como os filmes que serão apresentados na sua maioria não contemplam crianças, nós tivemos a ideia de montar na estrutura física do Salão Sinhá Baronesa, seções para trinta crianças por vez, com filmes infanto-juvenis, que prenderiam a atenção da turminha.
O projeto visa a expansão para outros bairros de Itabuna.
O Cineclube Grapiúna Mário Gusmão foi montado em parceria com a FTC de Itabuna, que fez uma doação do data show.
Matéria: ASCOM-ACATE

segunda-feira, 25 de março de 2013

A Paixão de Cristo em Cordel, vai ser apresentado no Dia Mundial do Teatro



O dia mundial do teatro foi criado em 1961 pelo Instituto Internacional do Teatro (ITI), data da inauguração do Teatro das Nações, em Paris.
O marco principal do surgimento do teatro foi a reunião de um grupo de pessoas em uma pedreira, que se reuniram nas proximidades de uma fogueira para se aquecer do frio.
A fogueira fazia refletir a imagem das pessoas na parede, o que levou um rapaz a se levantar e fazer gestos engraçados que se refletiam em sombras. Um texto improvisado acompanhava as imagens, trazendo a ideia de personagens fracos, fortes, oprimidos, opressores e até de Deus e do diabo, segundo conta Margarida Saraiva, da Escola Superior de Teatro e Cinema, de Portugal.
Em Itabuna, a data será comemorada com a estréia do espetáculo "A Paixão de Cristo em cordel" com direção de Malena Dórea.
O texto é uma adaptação para a literatura cordelista, e conta a história do nascimento, vida, morte e ressurreição de Cristo. O espetáculo foi encenado na modalidade de teatro de rua,onde os atores utilizam seu corpo e sua voz a serviço da construção estética no espaço aberto, sem as amarras da caixa cênica, causando assim uma sensação maior de liberdade de expressões.
O espetáculo "A Paixão de Cristo em Cordel" vai ser apresentado no dia 27 de Março, Dia Mundial do Teatro, às 20 h na Concla Acústica do Centro de Cultura Adonias Filho e os ingressos custam apensa 2,00.A ACATE parabeniza Malena Dórea e toda a sua equipe pela produção doe spetáculo e pelo dia escolhido para a estreia. 

ASCOM-ACATE

domingo, 24 de março de 2013

A ACATE lamenta a morte do professor Moab Karamelo



Em nome da Associação Cultural Amigos do Teatro-ACATE e em especial de Eva Lima diretora de comunicação da instituição, lamentamos a morte do professor Moab Karamelo num terrível acidente no bairro de Ferradas na noite de ontem.
Moab era um agirtador cultural e grande guerreiro na defesa da arte e da cultura. Sempre que chamado por nós, estava a disposição e com uma alegria e gentileza que lhe era peculiar.
Externamos os nossos sinceros sentimentos aos seus familiares e a comunidade de Ferradas, local que Moaba viveu, amou e foi muito amado.

Ari Rodrigues
Presidente da ACATE

Eva Lima
Diretora de Comunicação

terça-feira, 5 de março de 2013

A Sopa Cultural faz homenagens as mulheres































Noite de festa no bairro Berilo em Itabuna.
Aconteceu na noite de ontem, mais uma edição da Sopa Cultural.
A primeira Sopa aconteceu no dia 11 de Julho de 2011 e de lá pra cá, várias personalidades regionais, nacionais e internacionais participaram do evento, a exemplo de Marcelo Ganem, Gideon Rosa, Romualdo Lisboa, Mestre Sabará,o poeta Paulo Mimoso, Juvenal Maynart, Renart ,Carlinhos Cor das Águas, os holandeses Ester e André do Duo Ben-ti-vi  e da banda  Houria Aïchi & l‘Hijâz‘Car da Argélia e França e outras dezenas de pessoas.
A Sopa Cultural começou como um evento semanal, mas devido as diversas atividades da ACATE, nós decidimos fazer uma vez por mês, sempre numa segunda-feira.
O evento é patrocinado pelo empresário Aroldo Amorim, proprietário do bar Experimenta.
Nesta primeira Sopa do ano de 2013, propositadamente, escolhemos esta data em que antecede as comemorações do 8 de Março, Dia Internacional da Mulher, para fazer a nossa homenagem a ela que representa a vida.
Falando em nome da ACATE, o organizador do evento e também presidente da instituição, fez uma homenagem especial a poetisa e produtora cultural Urânia Bittencourt que partiu há algum tempo, recitando o poema intitulado  “A CALMA”  de autoria da homenageada, que faz parte de uma coletânea de poemas inéditos da artista, que futuramente vai virar um livro.
A noite foi embalada pelo som do músico Carlos Santana, que também teve a participação do poeta Antonio Oliveira e a canja especial de Alessandro Dantas, que por sinal, recebeu uma homenagem surpresa pelo dia do seu aniversário.
O evento foi marcado também pela adesão de um grupo de mulheres organizado pela agitadora cultural Rose Dutra, que com mais sete mulheres, abrilhantaram o evento, e também pela participação do Mestre "Magrelo" do Grupo Raça de Capoeira, que é o mais novo parceiro da ACATE.
O jornalista Ederivaldo Benedito, fez suas referências “As mulheres de sua vida” além de falar dos amigos que partiram recentemente, Juarez Vicente e Eduardo Anunciação que serão homenageados no dia 9 de Março, na lavagem do Beco do Fuxico por um grupo de amigos, durante o Tombamento do ABC da Noite.
“A Calma”
Deveria
Neste momento de calma
Pensar mais no vazio.
Neste instante em que os olhos
Enxergam,
Mas não olham.
De repente
Como se eu não soubesse
Percebo calmamente
Que tudo sobrepõe
Mesmo que seja
Para destruir o tempo.

Urânia Bittencourt


segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Está de volta a SOPA CULTURAL da Acate!



Vem aí a SOPA CULTURAL ano III.
Dia 4 de Março (segunda-feira) no Bar Experimenta, no Berilo, às 19 h.
Contamos com sua presença!
Uma realização:
ACATE
Experimenta Bar